Em casa e com o apoio da torcida, o Bahia vacilou, perdeu para o Cuiabá e se complicou na luta contra o rebaixamento na Série A. Os visitantes aplicaram um sonoro 3×0 no tricolor, com gols marcados por Deyverson de pênalti, ainda no 1º tempo, Isidro Pitta e Ronald, que fecharam o placar na segunda etapa. No lance do penal, o lateral Camilo Cándido tocou com a mão na bola, foi expulso e complicou ainda mais a situação da equipe em campo.
O placar final deixou o Bahia em 15º com os mesmos 37 pontos e momentaneamente fora da zona de rebaixamento. Mas o Vasco, que vem logo atrás, tem um jogo a menos e o Cruzeiro, que abre o Z4, tem dois a menos. Cruzeiro e Vasco, que se enfrentariam na quarta-feira, tiveram o jogo adiado para o dia 22 de novembro. Os outros resultados da rodada também não colaboraram com o tricolor. Fora de casa, o Santos venceu o Goiás e foi a 41 pontos na 13ª colocação. O Corinthians recebeu em casa o Atlético Mineiro e empatou em 1×1. O Timão também chegou aos 41 e é o 14º.
O Bahia tem chance de se redimir com a torcida e voltar a vencer diante do Athletico Paranaense, também na Fonte Nova, no domingo (12), às 18h30. A equipe paranaense é a 7ª colocada e tem 50 pontos. Na partida, o técnico Rogério Ceni não contará com Cándido, expulso.
Em campo, Ceni entrou com a mesma formação que utilizou diante do Grêmio, um 3-5-2 com os laterais, Cándido e Gilberto, atuando como alas mais avançados em campo. Rezende foi recuado e atuou na zaga à frente de Kanu e Victor Hugo. A ideia foi comprometida com a expulsão do lateral uruguaio, o que obrigou Ceni a mexer no time. O treinador sacou Biel e colocou Juba para atuar como ala. O atacante camisa 10 saiu muito irritado do campo e chegou a ir para o vestiário durante a partida.
Se com 11 em campo o Bahia não estava rendendo, com um a menos o cenário não mudou. A equipe seguiu sem oferecer perigo e não finalizou com capricho na meta do goleiro do Cuiabá. Na segunda etapa, Rogério escalou Matheus Bahia, Mugni, Ademir e Ratão. A partir das alterações, o Bahia passou a atuar com uma linha de quatro defensores e três jogadores no ataque.
Crédito: Paula Fróes/CORREIO
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