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MERCADO ELEVA PROJEÇÃO DE DÉFICT PRIMÁRIO EM 2023 E 2024

LUIZA SANTOS - 13/10/2023 18:59

As projeções para o rombo nas contas públicas do governo federal de 2023 e 2024 foram elevadas pelo mercado. Desta forma, a estimativa para o déficit primário – diferença negativa da relação entre receitas e gastos do governo, sem contar as despesas com o pagamento de juros- deste ano passou de R$ 106,5 bilhões, em setembro, para R$ 110,1 bilhões, em outubro.

Para 2024, o valor foi de R$ 83 bilhões para R$ 84,3 bilhões, considerando os mesmos meses, de acordo com dados do Prisma Fiscal de outubro, divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Ministério da Fazenda.

O levantamento leva em consideração as indicações de instituições financeiras, consultorias e gestoras de recursos, coletados entre 11 de setembro e 6 de outubro.

Já a estimativa para a dívida bruta do Governo geral (DBGG), principal indicador do estoque de endividamento público, apresentou queda e passou de 76,12% para 76% no fim deste ano, em relação ao PIB. Já para 2024, a estimativa passou de 79,11% para 79%.

Em relação à expectativa para a arrecadação federal, hove uma queda em 2023, passando de R$ 2,349 trilhões para R$ 2,336 trilhões. Já nas receitas líquidas, a projeção variou de R$ 1,92 trilhão para R$ 1,91 trilhão. A previsão de despesas totais do governo federal teve ligeira alta, passando de R$ 2,02 trilhões para R$ 2,022 trilhões.

Para o próximo ano, as projeções para a arrecadação ficaram em R$ 2,527 trilhões, ante R$ 2,532 trilhões no mês passado. As receitas líquidas passaram de R$ 2,082 trilhões para R$ 2,081 trilhões e as despesas totais aumentaram para R$ 2,173 trilhões, em relação aos R$ 2,171 trilhões projetados no levantamento anterior.

FOTO: Breno Esaki/Metrópoles

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