Por conta dos ataques aos ônibus do transporte público de Salvador, a capital baiana soma R$ 5,9 milhões em prejuízos, pois cada veículo custa R$ 751 mil aos cofres públicos da cidade. Os dados são da secretaria municipal de Mobilidade (Semob).
Em nove meses de 2023, nove veículos foram incendiados, média de um veículo por mês. O número já é três vezes maior do que o registrado em 2022, quando apenas três ônibus foram queimados. Fabrizzio Muller, titular da Semob, lamentou a realidade e lembrou o impacto para o transporte da cidade.
“A queima de ônibus representa um prejuízo enorme para a população. É um ato irreparável, já que o ônibus sai de circulação. A população fica prejudicada, com menos um coletivo na linha em questão. Isso gera aumento no tempo de espera nos pontos e uma redução no número de viagens. Todos perdemos com esses atos criminosos”, destacou o secretário ao Correio.
O prejuízo para a população foi imediato. Ainda de acordo com a Semob, o atendimento na Avenida São Luis, também conhecida como Estrada Velha de Paripe, foi suspenso na manhã desta quarta (28).
Isso porque, além da queima de ônibus na terça, 27, uma nova tentativa de vandalismo contra outro coletivo causou a interrupção no serviço. Os ônibus tiveram o itinerário desviado para a Rua Almirante Tamandaré.
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