Com a proximidade das novas eleições municipais, o partido PSOL tem cogitado alguns nomes para concorrer a prefeitura em 2024. Em entrevista ao Bahia Econômica, Kleber Rosa falou sobre a sua possível candidatura a prefeito de Salvador e a violência no estado. Confira:
De acordo com o político, o PSOL ainda vai fazer o processo de escolha do nome que vai representar o partido na eleição do ano que vem. “Meu nome tem sido cogitado, mas tem outros que estão sendo analisados também como, Hilton Coelho e Tamara Azevedo, nosso congresso decidiu que vamos ter candidatura própria, mas ainda não decidiu quem será”, disse ele.
“Ainda não estou confirmado como candidato, mas a posição do nosso partido é apresentar o nosso programa de cidade, que se diferencia do que tem se desenvolvido nos últimos 12 anos, pelo grupo ligado ao ACM Neto. Nós entendemos que temos diferença a relação ao que tem sido a gestão do PT no estado, que imaginamos que seja semelhante ao do município”, continuou Kleber Rosa.
Já sobre a violência na Bahia, o político afirmou que mesmo estando prestes a ter uma eleição municipal e ainda assim, o debate central nesse momento que toma conta inclusive dos atores políticos do processo eleitoral é o tema da segurança pública, que teoricamente deveria ser um tema estadual e não municipal.
“Isso evidencia quão grave e quão urgente é o problema da segurança pública. E que na minha opinião ele é consequência das escolhas feitas pelos governo anteriores, sobre como contratar o enfrentamento a violência. Equivocadamente priorizando a lógica do enfrentamento, da guerra, da opção pela letalidade e sem priorizar que o que é mais essencial e que que atende ao mesmo tempo a uma situação imediata mas também atende a uma política preventiva que é a investigação policial”.
Por fim, Kleber Rosa comentou que esse é um elemento precisa ser colocado na mesa, que é o ‘calcanhar de Aquiles’ do governo da Bahia e que vem se agravando e deve tomar conta de novo do debate eleitoral no estado aí em todos os municípios.
Foto: Divulgação /Marcos Musse