O Brasil é o quarto maior produtor mundial de banana, atrás apenas da Índia, da China e da Indonésia. De acordo com o último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que, até agosto de 2023, o Brasil já havia produzido 7,1 milhões de toneladas desta fruta no ano, sendo São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina os maiores produtores nacionais. A Bahia responde por mais de 913.790 toneladas dessa produção.
Segundo o boletim da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), embora a banana seja um produto com grande volume de exportação, boa parte do consumo ocorre no mercado interno dos próprios países produtores, devido ao fato desta fruta ter características de um produto altamente perecível.
No acumulado do ano (janeiro a agosto), na pesquisa da Cesta Básica de Salvador, realizada mensalmente pela SEI, a banana prata apresenta redução de 7,78% no preço. Esta cesta é constituída de forma balanceada em termos de proteínas, calorias, ferro, cálcio e fósforo com a finalidade de prover o sustento e o bem-estar de um trabalhador em idade adulta. Encontra-se regulamentada pela Lei nº 399 de 30 de abril de 1938 e estruturada pela SEI, sendo composta por 25 produtos, dentre os quais a banana prata, fruta cujos preços são coletados mensalmente em 62 estabelecimentos (supermercados e feiras livres) localizados em Salvador.
Para os analistas do mercado, a estimativa é que o ritmo de colheita em setembro será fraco no Norte de Minas Gerais, no Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco), em Bom Jesus da Lapa (BA), em Linhares, no Norte do Espírito Santo e no Norte de Santa Catarina. Já na região do Vale do Ribeira em São Paulo, estima-se que o ritmo de colheita será mais moderado, ao passo que em Divinópolis, município localizado no Oeste de Minas Gerais, o ritmo de colheita tende a ser intenso.
Foto: Divulgação / Alto astral