O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou o dia em queda de 1,8%, aos 116.145,05 pontos. Já o dólar comercial fechou em alta de 1,12%, cotado a R$ 4,9352.
O mercado internacional reagiu negativamente às taxas de juros divulgadas globalmente —em especial, aos juros dos Estados Unidos, que sinalizaram uma política monetária restritiva por mais tempo.
O Banco da Inglaterra manteve sua taxa diretriz em 5,25% nesta quinta-feira, após 14 aumentos consecutivos desde que iniciou uma política de endurecimento monetário, em dezembro de 2021, para controlar a inflação.
Ontem, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) anunciou um corte de 0,5 ponto na taxa de juros no Brasil, que foi para 12,75%.
Após a decisão do Federal Reserve (Fed, Banco Central americano), ontem, de manter estáveis suas taxas básicas de juros, o Banco Nacional Suíço adotou a mesma estratégia um dia depois, contrariando a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de elevar sua taxa diretriz, na semana passada.
O Banco Central do Japão anuncia sua decisão de política monetária na madrugada desta sexta-feira (22). Em julho, o presidente do BC japonês, Kazuo Ueda, disse que a instituição consideraria a possibilidade de tomar medidas se o juro do JGB de 10 anos se aproximasse de 1%.
Nos EUA, a preocupação com a inflação refletiu negativamente nos mercados.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
*Com informações da AFP e Reuters
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