Procurado pelo Bahia Econômica, o presidente da Petrobahia, Thiago Andrade, emite opinião sobre a desistência da Petrobras em vender o Polo Bahia Terra para o consórcio PetroRecôncavo/Eneva. A Petrobahia é a 4ª distribuidora de combustíveis que mais cresce no Brasil, a 5ª maior do Nordeste e também a 4ª em número de postos bandeirados da Bahia, totalizando mais de 100 postos com a sua bandeira em todo o país. Além da matriz em Salvador, a empresa possui 13 unidades de armazenamento e distribuição.
Bahia Econômica – Como o senhor avalia a desistência da Petrobrás de vender o Polo Bahia Terra, conjunto de campos terrestres de óleo e gás que estava em negociações com o consórcio PetroReconcavo/Eneva?
Thiago Andrade: Acredito que a venda deste e de outros polos gera aumento de investimento, com geração de emprego e renda. A desistência da venda poderá impactar negativamente esses aspectos.
Bahia Econômica – Quais os reflexos que isso pode trazer para setor no curto e médio prazo?
Thiago Andrade: Diria que está associado ao nível de investimento efetivamente e exploração desses campos que hoje são campos marginalizados, ou seja campos marginais, que a Petrobras muitas vezes dado custo de operação desses campos para uma empresa da envergadura da Petrobras não faz sentido operar. Então, talvez ela não vender e trazer uma relação de parceria, num molde operacional um pouco diferente com o PetroRecôncavo, Eneva e ou outros players, possa ser um modelo que operacionalize esses campos, sob o ponto de vista econômico de forma mais atrativa do que ela por si realizar essas operações. No curto e médio prazo é gerar investimento, emprego e renda, e também tributação para as regiões.
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