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MERCADO IMOBILIÁRIO BAIANO GERA NOVA MODALIDADE DE SOLUÇÃO PARA DESTRAVAR CRÉDITO DO SETOR

João Paulo - 14/09/2023 13:21 - Atualizado 14/09/2023

O mercado imobiliário baiano vem apresentando crescimento desde o início de 2023, com aumento de aproximadamente 6,4% em número de vendas de novas unidades no primeiro trimestre do ano, se comparados ao mesmo período de 2022. Ainda nesse período, de acordo com dados divulgados pela ADEMI-BA, o setor também teve alta de 21,4% nos lançamentos. Além da atratividade do clima agradável e belezas naturais da Bahia, o desaquecimento da inflação e crescimento do PIB acima do previsto estão servindo como incentivo para a concretização de negócios imobiliários na região Nordeste, como um todo.

Embora ainda seja um cenário que deve ser analisado com cautela, observando o cenário macroeconômico e político, a crescente no número de vendas reforça que há uma demanda constante por moradias. Ainda assim, ao adquirir um imóvel, o brasileiro faz um planejamento financeiro, que nem sempre é possível de ser cumprido, basta olhar para um outro dado importante, o de inadimplência de financiamento. Segundo o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), em 2022, a taxa de inadimplência dos contratos de financiamentos habitacionais com mais de três prestações em atraso foi de 1,5%.

O não pagamento das parcelas pode resultar na perda do imóvel para o banco, o que acontece em situações em que proprietários esgotam suas possibilidades de negociação e não conseguem honrar com suas dívidas. Segundo dados divulgados em julho por meio do mapa da inadimplência do Serasa, a taxa da populaçãoadulta inadimplente no estado da Bahia é de 40,81%. Além disso, estima-se que a Caixa Econômica Federal, que obtém quase 80% do mercado de crédito imobiliário, tenha mais de 100 mil proprietários com dívidas atreladas ao imóvel em todo o País.

Para contornar essa situação, existem diversas soluções que podem ajudar os proprietários de imóveis endividados, que vão desde as mais tradicionais como renegociação com a própria instituição financeira da qual a pessoa tomou o empréstimo, aténovas soluções que estão surgindo no mercado com as proptechs como a Rooftop,líder em soluções imobiliárias. O programa RooftopInCasa, é uma linha de negócios que converte o proprietário endividado do imóvel em inquilino e oferece a possibilidade de recompra do imóvel pelo antigo dono por um valor pré-acordado em até 30 meses, fazendo com que em pouco tempo o inadimplente tenha capital para se tornar investidor.

Caso uma terceira pessoa venha a ofertar um montante superior ao valor combinado pela recompra do imóvel,o proprietário “original” pode optar a seu exclusivo critério por aceitar essa nova oferta vinda do mercado e ainda ficar com toda a diferença entre os valores. “É uma transação genuinamente imobiliária para destravar de forma saudável o patrimônio de proprietários de imóveis permitindo que todos possam se reorganizar financeiramente sem correr o risco de perder o imóvel. O produto atende desde proprietários que necessitam de recursos para empreender até aqueles que estão em situações de seu imóvel retomado por bancos ou pela Justiça”, revela Daniel Gava, idealizador e CEO da Rooftop.

A empresa já atendeu mais de 1.000 famílias em 2022, e 70% de seus clientes recompraram o imóvel ou optaram por aceitar uma nova oferta vinda do mercado, embolsando a diferença. A Rooftop atua em todas as capitais do Brasil.Dados recentes da empresa apontam que o estado da Bahia foi responsável por aproximadamente 2% do total de clientes obtidos no segundo trimestre de 2023.

O segredo do negócio é preparar o proprietário do imóvel para a recompra do mesmo, por isso, a empresa oferece assessoria jurídica para auxiliar nas negociações das dívidas e planejadores financeiros durante o período do contato para que os clientes consigam se organizar para realizar a recompra. “Nosso sucesso está baseado em garantir que o cliente faça a recompra do imóvel, a transação tem que ser vantajosa para todos os lados. Já conseguimos reduzir dívidas para pagamento à vista em mais de 80% do valor devido, fazendo com que a pessoa tivesse mais liquidez do que o esperado inicialmente”, explica Daniel.

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