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BRUNO REIS DIZ QUE QUER O APOIO DE JOÃO ROMA EM 2024

João Paulo - 14/09/2023 10:46

As articulações para campanha de 2024 continua a todos vapor. O prefeito Bruno Reis (União Brasil) confirmou, ontem, em conversa com a imprensa, o desejo de ter o apoio de João Roma, ex-ministro da Cidadania do governo de Jair Bolsonaro e atual presidente estadual do PL, em busca da reeleição na Prefeitura de Salvador nas eleições de 2024. Ele o classificou como “amigo de longas datas”.

Durante o lançamento da campanha “Letramento Digital na Sala de Aula: Trilha para o Futuro”, que tem como objetivo reconhecer e incentivar o empenho de educadores da rede pública do município na inclusão digital nas escolas, Bruno ressaltou que os filiados do PL que ocupam cargos em sua gestão estão por competência técnica.

“Eu tenho conversado com o ex-ministro Roma. Todo sabe, ele é um amigo de longa data. Temos muitos pensamentos em comum, mas ainda não são conversas em torno de qualquer parceria política”, disse Bruno Reis. “Nomes que eventualmente estejam na nossa gestão, que contribuíram com o trabalho deles no ministério [da Cidadania], ou que têm qualquer relação com o PL, são nomes técnicos, qualificados, e que estão ajudando a gente a fazer uma gestão ainda melhor”, acrescentou.

“Quero ter o apoio do PL. Vou trabalhar pra isso, mas, como eu disse, quando primeiro tomar a decisão de que serei candidato à reeleição e, depois, no momento certo, quando iniciar as tratativas com os demais partidos”, emendou Bruno Reis.  Na ocasião, após as denúncias de que facções criminosas estariam cobrando “pedágio” de civis para entrada em determinados locais, tanto em Salvador quanto em outras cidades da Bahia, o prefeito de Salvador condenou a prática.

Ele, porém, disse que não será nenhum posicionamento seu que vai mudar o cenário. “Não vai ser qualquer declaração minha que vai piorar ou melhorar o contexto que nós estamos. Então está errado a facção cobrar pedágio aqui e em qualquer lugar do Brasil, como quaisquer outras práticas que venham a acontecer, que são práticas que a gente condena e que a gente espera que as forças de segurança, que o governo do Estado, e que a polícia, possam reagir e possam assumir o controle dessas áreas”, afirmou.

O atual gestor da capital baiana voltou a dizer que a Prefeitura está à disposição do governo baiano, comandado por Jerônimo Rodrigues (PT), para tentar minimizar a onda de violência que atinge a cidade. Ele citou como exemplo a situação no Centro Histórico, onde foram mobilizados agentes da Guarda Civil para contribuir na segurança da região. (TB)

Foto: Reprodução

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