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GOVERNO DA BAHIA PARTICIPA DE REUNIÃO DA COMISSÃO DE HIDROGÊNIO VERDE DO SENADO PARA DEBATE SOBRE MARCO REGULATÓRIO

LUANA NEIVA - 01/09/2023 16:23

Nesta sexta-feira (1°), o governador Jerônimo Rodrigues participou de reunião da Comissão de Hidrogênio Verde do Senado, realizado na sede do Senai/Cimatec, no bairro de Piatã, em Salvador. A Comissão de Hidrogênio Verde, presidida pelo senador da República Cid Gomes e com o senador Otto Alencar atuando como relator, teve como objetivo principal promover o debate acerca do marco regulatório, estratégias e ações para a produção em larga escala da tecnologia de geração de energia limpa, por meio do hidrogênio verde.

A Bahia lidera o movimento rumo a uma economia de baixo carbono e na promoção do hidrogênio verde como uma alternativa viável e ecológica para a geração de energia, tendo um importante destaque em diferentes fontes de energias renováveis.

“A Bahia já tem um mapa da energia solar, da energia eólica e, nesses próximos dias, apresentaremos um mapa do hidrogênio verde, que aponta o potencial que a Bahia tem tanto na produção, quanto na geração de energia renováveis”, declarou o governador Jerônimo Rodrigues.

Em suas considerações iniciais, o senador Cid Gomes, enfatizou que a comissão do Hidrogênio Verde tem dentre suas tarefas, a missão de recolher sugestões, conhecer experiências e, principalmente, propor um marco regulatório, para esta que é uma oportunidade para a humanidade, porque é uma tecnologia nova, de geração de energia que contribui para descarbonizar, freando o aquecimento global. “Particularmente, o Nordeste e a Bahia despontam como atores importantíssimos para o mundo, pela possibilidade que têm de geração de energia solar. Se a energia dos ventos é uma energia que geralmente está concentrada na mão de grandes investidores, a energia solar, que é básica para a produção do hidrogênio verde, pode estar na mão do micro e do pequeno produtor”.

O senador Otto Alencar fala da importância desse debate para o futuro da energia limpa no Brasil. “Apresentar um marco regulatório para o hidrogênio verde para o Brasil que é fundamental para que essa produção de hidrogênio possa servir ao mercado interno com a possibilidade também de exportação, que é perfeitamente viável pela matriz energética renovável que já tem no Brasil, sobretudo no Nordeste, que possui grandes fontes de energia eólica e fotovoltáica”, apontou.

Paulo Guimarães, presidente da Comissão Estadual do Hidrogênio Verde, abordou o aproveitamento do potencial da Bahia na geração de energia eólica, solar e de biomassa para a produção de hidrogênio verde. Além disso, enfocou a agregação de valor em toda a cadeia produtiva, incluindo a fabricação de produtos. “As empresas têm se preocupado exatamente com aquilo que é o nosso foco: agregar valor. Não é uma questão de simplesmente produzir o hidrogênio e exportar. Podemos exportar sim, mas a prioridade é exportar produtos que já tenham sido processados aqui. Então, a gente pega o hidrogênio, transforma em combustível, em fertilizante, por exemplo”, explicou Guimarães.

Foto: Divulgação / Mateus Pereira GOVBA

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