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SALVADOR PODERÁ SER SEDE DA COPA DO MUNDO FEMININA, CONFIRMA OFÍCIO DA CBF

Douglas Santana - 31/08/2023 10:59

Depois de ser sede da Copa do Mundo Masculina, em 2014, Salvador poderá receber mais um grande evento nos próximos três anos, em 2026. Em ofício enviado para FIFA, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou as capitais que podem sediar uma possível Copa do Mundo Feminina, no Brasil. Na proposta estão as seguintes capitais e arenas: Beira Rio (Porto Alegre), Arena do Corinthians (São Paulo), Maracanã (Rio de Janeiro), Mineirão (Belo Horizonte), Fonte Nova (Salvador), Arena Castelão (Fortaleza), Arena de Pernambuco (Pernambuco), Arena Pantanal (Cuiabá), Mané Garrincha (Distrito Federal), Arena da Amazônia (Manaus).

“Esta é a proposta inicial. Não significa que serão os estádios da Copa, caso o Brasil seja escolhido. A Fifa exige que sejam apresentados dez estádios, mas pode fazer o evento apenas com oito. Isso só será definido após a aprovação final”, explicou Valesca Araújo, executiva responsável pela operação e infraestrutura da candidatura, ao ge.

Os projetos dos países postulantes precisam ser entregues até 8 de dezembro deste ano. O próximo passo para a capital baiana ser uma das sedes, é dar todas as garantias necessárias à FIFA nos próximos dois meses. O Brasil receberá uma visita da equipe de avaliação técnica da maior entidade do futebol. No dia 18 de maio de 2024, a FIFA tomará a decisão final do país escolhido.

O Brasil terá a concorrência de outras três candidaturas: EUA e México; a África do Sul; e a Europa tem a candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda. Nenhum país da América do Sul sediou o Mundial Feminino até o momento. Integrantes da Comissão de Candidatura do Brasil afirmam que a proposta brasileira foi muito bem recebida e o país tem vantagens em relação às demais candidaturas de Bélgica, Holanda e Alemanha, Estados Unidos e México e África do Sul.

“Temos uma proposta muito equilibrada e pontuamos bem em todos os quesitos. Temos estrutura já feita, profissionais que já sabem lidar com um evento desse tamanho, apoio do Governo Federal, um grande mercado interno de futebol e futebol feminino, com enorme potencial de engajamento, sobretudo entre jovens”, disse a executiva de comunicação, Manuela Biz.

 

Foto: David Campbell/Agencia Faquini Produção Fotográfica

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