Após o depoimento do hacker à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, ocorrido na reunião do colegiado do dia 17 de agosto, os advogados que representam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolaram uma queixa-crime por calúnia contra o hacker.
O documento foi formalmente assinado na sexta-feira (25) pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Saulo Lopes Segall, Daniel Bettamio Tesser, Fábio Wajngarten, Thais de Vasconcelos Guimarães, Clayton Edson Soares e Bianca Capalbo Gonçalves de Lima.
No processo de queixa-crime, os advogados acusam o hacker de calúnia devido à falsa atribuição ao Bolsonaro do crime de interceptação telefônica.
Conforme a defesa, durante seu testemunho perante a CPMI, o hacker, “consciente da clara falsidade da imputação” contra Bolsonaro, “falsamente atribuiu o delito de realizar interceptação telefônica ou telemática sem autorização judicial”.
Eles enfatizam que tal acusação foi feita “em meio a diversas testemunhas e foi amplamente divulgada pela imprensa, rádio, televisão e internet, facilitando consideravelmente sua disseminação”.
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado