O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que a Justiça do Rio de Janeiro deve analisar o caso do jornalista que associou o PSOL à facada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018.
Em notícia-crime, a sigla denunciou Guilherme Fiúza, pelo vídeo que publicou em seu canal no Youtube, associou o então deputado Marcelo Freixo ao atentado a Bolsonaro, e também à morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, atingido por um rojão em uma manifestação no Rio de Janeiro, em 2014.
O juíz de primeira instância havia rejeitado a notícia-crime porque partidos políticos não poderiam pedir condenação por crimes contra a honra, pois se tratava de calúnia e o mencionado foi Marcelo Freixo. Já no Supremo, o ministro Moraes entendeu o caso como difamação, crime contra honra, e afirmou que pessoas jurídicas têm legitimidade para apresentar esse tipo de denúncia.
FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil