Responsável pela suspensão do piso da enfermagem, aprovada em 2022, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, foi vaiado por um grupo de profissionais da enfermagem no congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes) realizada na quarta (12).
Neste ano, Barroso restabeleceu o piso salarial após o governo Lula (PT) publicar Projeto de Lei, aprovado pelo Congresso Nacional, que libera R$ 7,3 bilhões para o custeio da medida, em unidades públicas. No entanto, a decisão do STF não agradou os profissionais de saúde, que apontam desvantagens para enfermagem.
Em reação às vaias, o ministro minimizou o protesto, e disse que havia enfrentado até o bolsonarismo, e que não se preocupa com isso.
“Já enfrentei a ditadura e já enfrentei o bolsonarismo, não me preocupo”, afirmou Barroso.
No congresso da UNE, Barroso defendeu o direito das manifestações contra ele e afirmou que estar no evento significa reencontrar o próprio passado de enfrentamento ao autoritarismo e à intolerância.
“Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse.
Foto: Divulgação/Congresso da UNE