Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Atos Golpistas, o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), criticou o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, por ter mantido o silêncio durante o depoimento na sessão desta terça-feira (11). De acordo com o parlamentar, a atitude de Cid foi contrária à decisão do Supremo Tribunal Federal, que permitia omissão apenas em perguntas que pudessem influenciar na investigação.
“Isso acarretará na necessidade de nós […] apresentarmos uma denúncia contra o senhor Cid ao Supremo Tribunal Federal, haja vista que a ministra do Supremo determinou que, aquilo que não o incriminasse, ele tinha obrigação de responder, uma vez que ele não está aqui só como depoente, mas como testemunha. É o procedimento que ele está adotando e, obviamente, cabe à CPI adotar as medidas cabíveis”, disse Maia.
Segundo o relator, Cid deixou de responder até mesmo questionamentos que não tinham capacidade de incriminá-lo. Além disso, ele explicou como é feita a escolha dos ajudantes de ordem negou vínculo pessoal com o ex-presidente da República. Diante dos fatos, Maia afirma que o tenente-coronel deixou de responder, na condição de testemunha, questionamentos que não tinham capacidade de incriminá-lo.
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.
