Os pacientes atendidos no Centro de Acolhimento à Pessoa com Deficiência das Obras Sociais Irmã Dulce receberão uma horta educativa e terapêutica totalmente reestruturada, o que permitirá ampliar as atividades de reabilitação e de integração social da OSID. A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) fará a requalificação das instalações físicas da horta, localizada ao lado do centro de acolhimento, na Av. Dedenzeiros, no Bonfim. Serão investidos R$ 235 mil em uma área de implantação de 342,92 m².
A nova Horta atenderá a todos os 71 moradores do Centro de Acolhimento à Pessoa com Deficiência da OSID, considerando a diversidade de patologias e graus de comprometimento de cada um. “A Conder propôs a reconstrução da Horta Educativa e, com a publicação do resultado da licitação, vemos o nosso sonho prestes a realizar-se”, afirmou Laura Queirós, coordenadora do centro de acolhimento.
Com pisos adaptados e canteiros suspensos, acessíveis a usuários em cadeiras de roda, a horta será sensorial, educativa e inclusiva. Estão previstos no projeto a construção de passeio de acesso em concreto, rampa de acessibilidade, instalação de portão, gradil de madeira, muro e alambrado; quiosque; iluminação; instalações elétricas e hidrossanitárias; além de drenagem e serviços correlatos. O contrato para execução da obra está em fase de elaboração para posterior emissão de Ordem de Serviço, com início imediato.
“Um dos objetivos da horta é estar próximo da natureza e experimentá-lá através das diferentes texturas das plantas; da riqueza de odores das folhas e flores; com os sons da água e o barulho das folhas, e com os sabores no preparo de alimentos”, explica Laura. As atividades também serão oferecidas para a comunidade externa, nas diferentes etapas do cultivo de hortaliças, flores e plantas medicinais.
O Centro de Acolhimento à Pessoa com Deficiência das Obras Sociais Irmã Dulce atende hoje a 71 pessoas com deficiência (64% do sexo masculino), adultas e desprovidas de referência familiar ou social. Algumas dessas pessoas foram acolhidas pela própria Santa Dulce. Elas moram na instituição, onde o espaço é organizado o mais próximo possível como o de um ambiente familiar. “Para pessoas com deficiência, institucionalizadas porque a comunidade ainda pouco tem a oferecer-lhes, atividades numa horta, prazerosas e significativas, representam muito”, comemora Laura.
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