Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda (03), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou em tom de arrependimento sobre a condenação do TSE, que o deixou inelegível até 2030. De acordo com ele, se pudesse voltar no tempo, para o início do seu mandato, ele teria optado por adotar uma postura mais amena e teria baixado “um pouquinho o tom de voz”.
Além disso, o ex-presidente negou a participação de integrantes do seu governo nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, em Brasília, mesmo havendo uma série de investigações envolvendo pessoas próximas a Bolsonaro.
Sobre um possível substituto para as eleições de 2026, Bolsonaro afirmou que não está morto na disputa, visto que ainda há a possibilidade da defesa do ex-presidente buscar recurso no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Não é justo [falar de substituto]. Estou na UTI, não morri ainda, não é justo alguém querer dividir o meu espólio. Não tem nome de conhecimento no país todo para fazer o que fiz nos 4 anos, nós ajudamos a surgir certas lideranças. (…) Bons nomes apareceram, mas ainda não tem esse carimbo”, afirmou o ex-chefe do Executivo.
Foto: Alan Santos/PR