Enquanto, na Bahia, a indústria alimentícia tem mais unidades e emprega mais, os dois líderes históricos na geração de valor industrial são, respectivamente, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis e a fabricação de produtos químicos. O primeiro segmento gerou, em 2021, R$ 16,3 bilhões (21,6% do VTI do estado), enquanto o segundo teve VTI de R$ 15,1 bilhões (19,9% do total). Juntos, responderam, portanto, por R$ 4 de cada R$ 10 gerados pela indústria na Bahia (41,5% do VTI do estado).
Aliás, a fabricação de produtos químicos foi quem mais puxou para cima o valor da transformação industrial baiana, em termos absolutos, entre 2020 e 2021, com um ganho de R$ 6,584 bilhões em um ano (+77,6%), passando de R$ 8,5 bilhões para R$ 15,1 bilhões. Por outro lado, a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias teve a maior queda no VTI, tendo uma redução de R$ 1,045 bilhão, caindo de R$ 1,220 bilhão em 2020 para R$ 175,4 milhões em 2021 (-85,6%). Em relação à produtividade, o maior ganho foi registrado pela extração de petróleo e gás natural, que contou com aumento do VTI apesar da forte redução no pessoal ocupado. Com isso, o segmento passou de R$ 1,074 milhão/ocupado em 2020 para R$ 4,355 milhão/ocupado em 2021 (mais R$ 3,281 milhões/ocupado ou mais 305,5% em um ano).
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