Com especulações sobre Leo Prates, atual vice de Bruno Reis ganha apoio da Juventude do PDT-BA para ser novamente candidata nas eleições de 2024.
Ana Paula Matos (PDT) é a atual vice-prefeita da capital baiana e, em meio a um cenário político agitado, a política recebeu um importante apoio interno do seu partido para a sua candidatura à reeleição no pleito do próximo ano. O sinal positivo veio do presidente da Juventude do PDT-BA, Marcos Vinicius Rodrigues, que afirmou que o sentimento da legenda é de manutenção do nome dela junto ao do prefeito Bruno Reis (UB) na chapa majoritária da próxima eleição municipal.
Marcos Vinicius Rodrigues (PDT) declarou o seu apoio à vice-prefeita em evento do partido realizado nesta sexta (23), que também foi promovido pela Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP), e foi denominado de “Encontro Regional do Partido Democrático Trabalhista”. De acordo com Rodrigues (PDT), este é um sentimento comum do partido, seja em âmbito nacional quanto local. “Ficou evidente que o sentimento do partido, tanto nacionalmente quanto na Bahia, é que Ana Paula seja indicada para compor a chapa de Bruno Reis novamente em 2024. Claro que essa é uma decisão do prefeito, mas o PDT e seus movimentos, do exemplo do negro e dos jovens, acreditam que Salvador ganha com a reedição dessa parceria”, afirmou o político.
Essa preferência surge em um momento que se discute nos bastidores da política soteropolitana a possibilidade do candidato a vice-prefeito ser o atual deputado federal Leo Prates (PDT-BA), que visa ser postulante à prefeitura da cidade em 2028. Isto, inclusive, é um desejo explicito de Prates, que nunca escondeu de ninguém o desejo de ser prefeito de Salvador após o término do governo de Bruno Reis (UB).
Ainda neste cenário, nos dizeres dos interlocutores do grupo político liderado por ACM Neto (UB), ser vice no próximo mandato pode caracterizar o acesso à prefeitura em 2026, com uma possível candidatura de Bruno (UB) ao Senado, porém, de acordo com Ana Paula Matos (PDT), se esperam que ela abra mão dessa cadeira, isso não vai acontecer. “Tenho por direito, por história, esse assento no meu partido e não acredito que ninguém vai me empurrar da cadeira”, afirmou Matos (PDT).
Foto: Divulgação/PDT-BA