Pela 1ª vez pós-pandemia, o banco norte-americano, Goldman Sachs, revisou suas estimativas para o câmbio doméstico e passaram a projetar o dólar em R$ 4,40 até o final deste ano. A última vez que a moeda americana ficou abaixo de R$ 4,50 foi em 2020, antes da pandemia da Covid-19.
O motivo para a revisão é o favorável cenário econômico brasileiro. De acordo com o Goldman Sachs, apesar da queda de aproximadamente 8% do dólar em relação ao real em 2023 e da desvalorização de mais de 5% apenas no mês de junho, isso ainda não foi o bastante. Os especialistas do banco norte-americano acreditam que a moeda brasileira ainda possui potencial para se fortalecer.
“Dado o ponto de partida elevado para as taxas reais e o progresso contínuo (na redução) da inflação, esperamos que os diferenciais de juros reais continuem favoráveis ao câmbio mesmo quando a normalização da política monetária começar, e acreditamos que os fluxos de renda fixa continuam sendo um importante vento favorável para o real”, diz o relatório.
Além dos estrategistas do Goldman Sachs cortarem a estimativa para o dólar de R$ 4,90 para R$ 4,60 no prazo de três meses, houve também alteração na expectativa dentre seis meses, de R$ 4,85 para R$ 4,40; assim como de R$ 4,80 para R$ 4,40 no intervalo de 12 meses.
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