Com investimento de R$ 2,3 bilhões, o parque eólico do Pátria Investimentos, que faz parte do projeto São Vitor, está enfrentando um atraso de 6 meses para o início das operações por conta de problemas nas turbinas
O projeto Complexo Ventos de São Vítor, localizado nos municípios do semiárido baiano de Xique-Xique, Gentio do Ouro e Itaguaçu, que seria iniciado no final do ano passado, possui uma capacidade instalada de 465 megawatts de 75 torres. As turbinas foram fornecidas pela Siemens Gamesa Energia Renovável. A Siemens Gamesa, que ganhou um contrato em 2020 para fornecer as turbinas, está trabalhando para colocá-las em funcionamento, disseram as pessoas ao portal Bloomberg.
A Pátria e Siemens Gamesa não comentaram sobre o assunto. O contrato da turbina foi o maior negócio da Siemens Gamesa no Brasil na época em que foi acertado. O Pátria, private equity com sede em São Paulo, criou uma unidade separada, a Essentia Energia, para investir nas indústrias eólica e solar. A capacidade instalada de energia eólica no Brasil dobrou nos últimos cinco anos, enquanto a solar aumentou 20 vezes, de acordo com a Agência Internacional para as Energias Renováveis. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, em 2022, um financiamento de R$ 655 milhões para construção de sete das 14 usinas eólicas na Bahia.
Foto: Bloomberg/Reprodução