Em recuperação judicial, varejista e banco credor pedem suspensão de 30 dias em ação envolvendo as partes em petição conjunta no STJ.
As lojas Americanas, que está em recuperação judicial desde 20 de janeiro de 2023, realizou a primeira ação para chegar em um acordo com um dos seus principais credores, o BTG Pactual. A rede varejista, que é a parte devedora, e o banco credor, deram entrada na última quinta (16) no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em uma petição conjunta com um pedido de suspensão da ação movida pelo grupo. Isto porque, as Americanas querem concentrar todos os questionamentos no Rio de Janeiro, onde corre a recuperação judicial da empresa.
Na petição apresentada à justiça, as partes argumentam que decidiram pleitear a suspensão deste conflito de competência e dos prazos, “diante das recentes e relevantes decisões proferidas tanto nos autos da recuperação judicial do Grupo Americanas, como nos demais processos a ela correlatos” para “o fim de que possam avaliar a repercussão de tais decisões e considerar possíveis alternativas”.
Graças a este consenso, a solução da disputa judicial ficou mais próxima. Isto porque, os acionistas de referência da empresa, os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, indicaram que podem aceitar aportar R$ 10 bilhões na varejista. A proposta inicial deles era de R$ 6 bilhões para pagamento de parte dos débitos do grupo. Vale lembrar que o BTG Pactual tem a receber R$ 3,5 bilhões da varejista, que tem a obrigação de apresentar, na próxima semana, uma proposta de recuperação judicial ao banco.
Foto: Divulgação/Assessoria/Lojas Americanas
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