CERTIFICAÇÃO DE RESERVAS DA PETRORECONCAVO INDICA 170,8 MILHÕES DE BARRIS DE ÓLEO EQUIVALENTE EM RESERVAS BRUTAS 2P

Os dados foram elaborados pela consultoria independente Netherland, Sewel & Associate, Inc., que incluem o Ativo Bahia e Ativo Potiguar.

A PetroReconcavo, produtora independente de óleo e gás em bacias terrestres, divulgou na última terça (14) a nova Certificação de Reservas e Recursos elaborada pela consultoria independente Netherland, Sewell & Associates, Inc. (NSAI). O documento que trás uma referência a dezembro de 2022 e apontou para um aumento de 14,9 milhões de barris de óleo equivalente (MMBOE).

Esse relatório considera as reservas brutas de óleo e gás, classificadas como 2P — aquelas que são provadas e prováveis —, e compararam com o mesmo documento elaborado no período imediatamente anterior à 2022, ou seja, dezembro de 2021. Considerando a produção total bruta acumulada no ano de 2022, o volume total das reservas incrementais geradas pela companhia foi de 22,5 MMBOE, o que representa uma taxa de reposição de reservas 2P de 3,0. O documento também destaca o aumento de 21% referente às receitas futuras estimadas (PV10), totalizando US＄ 2.718,7 milhões.

Ainda de acordo com os dados elaborados pela NSAI, o relatório inclui as reservas dos campos dos Polos Remanso + BTREC e Miranga, que compõem o Ativo Bahia, e do Polo Riacho da Forquilha, no Ativo Potiguar. Por outro lado, o documento não considerou os campos recém-adquiridos de Tiê e Tartaruga.

O documento ainda diz que, as variações de reservas se justificam, em ambos os ativos, por causa das melhorias comerciais nos preços do petróleo e produtos processados de gás natural, além dos projetos executados durante 2022, que permitiram a reclassificação de reservas, além da identificação de novos projetos de workover, executados no Ativo Bahia e de workover e perfuração, no Ativo Potiguar.

De acordo com o Rafael Proaci da Cunha, CFO da PetroReconcavo, questões relacionadas a preço futuro, além da inclusão desses projetos contribuiram para os resultados positivos da companhia. “O aumento do preço futuro do petróleo, além da inclusão de novos projetos de workover e perfuração nos dois ativos, colaboraram para os bons resultados da Companhia, permitindo a reclassificação de algumas reservas que migraram de 2P para 1P e de 3P para 2P, o que nos deixa bastante otimistas quanto a sustentabilidade da Companhia”, detalhou Cunha.

Foto: Divulgação/PetroReconcavo