Com receita anual de R$ 12,3 bilhões, o setor de Atendimento e Internação Domiciliar é responsável por mais de 103 mil postos de trabalho e pelo atendimento de 346 mil pacientes por ano, revelam dados do novo Censo da Atenção Domiciliar do Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (NEAD).
O estudo, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), traz dados referentes aos anos de 2021 e 2022. O diretor presidente da Assiste Vida e também do NEAD, Dr. Leonardo Salgado, explica que os resultados trazem novidades em relação a estudos anteriores. Além da atualização das informações do setor, a pesquisa mapeia a adoção de métodos de telemedicina e o impacto da pandemia sobre a operação das empresas.
Durante a pandemia de Covid-19, muito se falou em insuficiência do número de leitos nas redes pública e particular de saúde. Sem as empresas de atenção domiciliar esse cenário seria ainda pior. Segundo a pesquisa, seriam necessários 35.432 leitos adicionais na rede hospitalar para atender a todos os pacientes atualmente assistidos por empresas do setor, o equivalente ao total de leitos do estado da Bahia.
Em 2020, com o início da pandemia, a busca pela assistência domiciliar aumentou em 35%, segundo o NEAD. Esse crescimento deveu-se, principalmente, ao medo de se infectar no ambiente hospitalar e a sobrecarga nos hospitais. “Assim como houve o incremento do atendimento remoto e o maior uso da tecnologia para a assistência à saúde, os cuidados domiciliares também tendem a crescer de forma constante, dentro do conceito de levar a assistência e diversos serviços de saúde onde o paciente está.”, reflete Dr. Leonardo Salgado.
Outro dado trazido pelo estudo é que as enfermidades mais comuns para o atendimento domiciliar são aquelas relacionadas ao sistema circulatório e ao sistema nervoso e para, as internações domiciliares, a maior frequência é de enfermidades do sistema nervoso. O diretor presidente da Assiste Vida, confirma a pesquisa e afirma que na realidade da empresa doenças do sistema nervoso como demência por doença de Alzheimer e sequelas neurológicas por AVC são as mais recorrentes entre os pacientes atendidos.
Crescimento do setor em números
No Brasil, mesmo antes da pandemia, o número de empresas de Atendimento e Internação Domiciliar passou de 676, em junho de 2018, para 830 em dezembro de 2019, um aumento de 22,8%. Esse número cresceu ainda mais ano passado, de acordo com os dados da pesquisa para 2022, que mapearam o total de 1167 estabelecimentos em todo o país, sendo a maior concentração desses nas regiões Sudeste e Nordeste.
A Assiste Vida é referência em Atenção Domiciliar e vem contribuindo com o crescimento deste setor. Em 2022 ampliou sua atuação no Nordeste iniciando operação em Barreiras, Luis Eduardo Magalhães e região. Em 14 anos de atuação, a empresa tem atuação em quase todo o estado e outras sedes nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Alagoinhas, Jequié, Itabuna e Vitória da Conquista.
Inaugurada na Bahia em 2008, a empresa possui uma equipe multidisciplinar formada por clínicos, geriatras, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos e técnicos de enfermagem, dentre outros. Referência em Home Care, oferece serviços focados no tratamento clínico e humanizado dos pacientes. O trabalho é desenvolvido de forma conjunta para oferecer qualidade, segurança e inovação nos serviços extra-hospitalares.
Fonte: assessoria,
foto, assessoria
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