O Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+, países exportadores de petróleo e aliados, recomendou que nenhuma alteração seja feita nas atuais cotas de produção de petróleo durante a reunião desta quarta-feira, como amplamente esperado.
A Opep+ concordou em outubro em cortar sua meta de produção em 2 milhões de barris por dia, cerca de 2% da demanda global, de novembro até o final de 2023. No comunicado de hoje, o órgão reafirma esse compromisso do acordo vigorar até o fim do ano.
A próxima reunião do comitê foi marcada para 3 de abril. A ausência de mudança na política era amplamente esperada pelo mercado, considerando as incertezas tanto na oferta quanto na demanda nos próximos meses. Analistas esperavam que a Opep+ adotasse uma abordagem de esperar para ver em meio a incertezas significativas no futuro.
Os produtores devem avaliar as perspectivas econômicas e o tamanho da demanda chinesa. Agências de petróleo estão prevendo um forte crescimento na demanda global de petróleo, com uma contribuição significativa da China, e muitos investidores acham que isso pode colocar o mercado novamente em déficit a partir de junho e levar o Brent de volta a níveis acima de US$ 100 o barril no quarto trimestre de 2023. Perto das 12h00, o preço do petróleo Brent, referência para a Petrobras e outras petroleiras nacionais, recuava 0,68% a US$84,85 o barril.
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