O setor hoteleiro fechou o ano passado com taxa de ocupação, diária média e revpar (índice do setor que pondera ocupação e diária) superiores a 2021.
Ao divulgar o balanço do ano passado, nesta segunda-feira (16), a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Regional Bahia (ABIH-BA) atribuiu o resultado ao desempenho no segundo semestre. Em todo o ano passado, a ocupação média ficou em 57,18%, enquanto a diária média apurada foi de R$ 452,64.
Em 2021, estes indicadores fecharam o ano em 45,61% e R$ 361,74. Já 2022 teve Revpar de R$ 258,82, ante R$ 165,01 do ano anterior. O presidente da ABIH-BA, Luciano Lopes, avalia que o fluxo de visitantes está crescendo gradativamente. Assim como em 2021, o ano passado foi marcado pela presença mais significativa do público doméstico, brasileiro. O executivo destacou que o mercado internacional continuou retraído pela escassez de voos e pelas oscilações da pandemia. “A retomada dos voos nacionais e principalmente internacionais vindos dos principais polos emissores, como Portugal, Espanha, Argentina e Uruguai, pode contribuir com a melhora em 2023”, avalia.
Em dezembro, a hotelaria alcançou ocupação de 60,09%, percentual próximo aos resultados de mesmo mês de 2021 e de 2019 – antes portanto da pandemia de Covid-19. Diária média e Revpar alcançaram as cifras de R$ 540,08 e R$ 324,53. Em 31 de dezembro, os hotéis de lazer em frente ou próximos às praias apresentaram taxas de ocupação entre 95% a 100%. A ABIH-BA assinala que a procura para hospedagem no verão atual se aproxima da temporada 2019-2020. “As expectativas seguem de forma positiva para o ano de 2023, apesar do aumento no preço das passagens aéreas. Com isso, o setor espera um desempenho igual ou superior aos obtidos antes da pandemia, potencializado pelo turismo de negócios com a confirmação de inúmeros eventos na cidade”, comenta Luciano Lopes.
foto: assessoria/rede Leceres
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