Bahia econômica – o senhor deixou a secretaria da casa civil dois dias depois de assumir o posto e voltou para Brasília. Por que?
Afonso Florence – A exoneração estava combinada, e autorizada, pelo governador. Estou líder da oposição no Congresso, estou fazendo a transição com o senador Randolfe Rodrigues, que será líder do governo no Congresso. Tenho que concluir essa transição de condução um conjunto de peças legislativas em tramitação como MPs, Vetos presidenciais e peças orçamentárias que tramitam no Congresso, CMO e plenário. Volto para secretaria dia 31 de janeiro.
Bahia Econômica – O senhor foi escolhido para chefiar a Casa Civil de Jerônimo. Qual serão os principais desafios a frente da pasta?
Afonso Florence – Coordenar ações prioritárias para alavancagem da Bahia a posição de ainda mais destaque nacional. Agradeço muito a oportunidade que o governador me deu e a partir de agora vamos trabalhar para continuar fazendo o governo de elite na Bahia
Bahia Econômica – O senhor acredita que a nova estrutura de governo de Jerônimo pode trazer mais custos ao estado? Como o senhor avalia essa estrutura montada pelo governador eleito?
Afonso Florence – A nova estrutura, além de neutra, garantirá maior efetividade das políticas públicas. Nós sabemos da importância de se ter uma gestão mais preparada com um custo menor, garantindo sempre o melhor funcionamento do estado então esse será nosso foco
Bahia econômica – Quais áreas o governo deve está mais atento nesse primeiro momento?
Afonso Florence – No curto prazo a dedicação será com a continuidade de alguns serviços que não podem parar. Os serviços na saúde, na educação, obras e contratos que requerem desembolso para não perder a continuidade e não ocorrer à necessidade de realinhamento de preço. Nós já temos vários projetos exitosos em curso, então, como ações de curtíssimo prazo, educação, segurança, e obras devem continuar rodando