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INFANTINO CHEGA A VELÓRIO DE PELÉ E PEDE ESTÁDIOS COM NOME DO REI

Redação - 02/01/2023 13:55 - Atualizado 02/01/2023

A despedida a Pelé, o Rei do Futebol, começou na Vila Belmiro nesta segunda-feira (2), mesmo antes de o velório ser iniciado oficialmente.

Previsto para começar às 10h (horário de Brasília), a cerimônia recebeu personalidades influentes do mundo do esporte e da política que chegaram mais cedo. Gilmar Mendes, ministro do STF, foi o primeiro a chegar ao local. Na sequência, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, chegou ao lado do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e do presidente da Conmebol, Alejandro Domingues. O mandatário da entidade máxima do futebol pediu “estádios com o nome do Pelé” em “países de todo mundo”.

Pouco antes das 10h, o caixão do Rei do Futebol foi carregado para dentro da Vila Belmiro. À frente do caixão estavam Edinho, filho de Pelé, e o ex-jogador do Santos Zé Roberto. Além das personalidades conhecidas, fãs e torcedores passaram a madrugada nas imediações do Estádio Urbano Caldeira, esperando o início da cerimônia para prestar as últimas homenagens ao Rei do Futebol, morto no dia 29, em decorrência de complicações ligadas ao câncer de cólon.

Primeira personalidade a chegar no local, o ministro do STF, Gilmar Mendes, conversou com a imprensa e falou um pouco sobre sua relação com Pelé e com o Santos, seu time do coração. Gilmar Mendes chegou a dizer que “não é santista e sim Pelezista”, em demonstração de respeito e admiração pelo Rei do Futebol.

Na sequência, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, chegou acompanhado do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e do presidente da Conmebol, Alejandro Domingues. Infantino atendeu a imprensa no local e comentou a respeito da importância de Pelé para o futebol. “O legado de Pelé é único para o futebol. Ele tinha o dom de Deus, algo que pouquíssimas pessoas na Terra têm. Era um dom que tocava os corações e nossas emoções”, disse. “Vamos pedir para que Federações do mundo inteiro que nomeiam um estádio em cada país do mundo com o nome de Pelé, porque creio que as futuras gerações têm de saber e lembrar quem foi Pelé”.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, reafirmou que irá prestar todas as homenagens possíveis para “o maior atleta de todos os tempos”. E definiu como uma “missão” manter o legado do Rei do Futebol em seu mandato. “Hoje é um momento de dor para todos os fãs do futebol. Estou aqui para reverenciar a memória desse ídolo de todos nós. Quero reafirmar aqui que a CBF fará todas as homenagens possíveis ao maior atleta de todos os tempos. Pelé é eterno. Uma das minhas missões na CBF a partir de agora será a de preservar a sua história e perpetuar o seu legado. O dia que vi o Pelé em ação na minha frente durante um jogo em Ilhéus foi inesquecível. Eu era um adolescente de 13 anos e foi o maior presente que ganhei dos meus pais”, disse o presidente da CBF.

“Lembro ainda hoje da emoção de ter visto o Pelé. Ele fez um dos gols na vitória do Santos contra a seleção local. Dois anos depois, viajei até Salvador para assistir o milésimo gol dele, que acabou não saindo. O Nildo tirou o gol quase na linha. Eu e a Fonte Nova praticamente inteira vaiamos o zagueiro do Bahia. Três dias depois, o Rei marcou o milésimo no Rio diante do Vasco”, completou.

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