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OS MINISTROS DA BAHIA

Redação - 12/12/2022 10:35 - Atualizado 12/12/2022

Ao que parece, a Bahia vai estar representada no ministério de Lula com dois ministros: O governador Rui Costa na Casa Civil e Margareth Menezes no Ministério da Cultura.

A escolha é emblemática e demonstra que Lula está em plena forma no que se refere à escolha de auxiliares. Ao colocar Rui Costa na Casa Civil o presidente premiou um dos grandes vencedores da eleição de 2022, afinal o governador viabilizou a maior vitória de Lula entre os Estados brasileiros e ainda foi capaz de colocar sua força e seu prestígio para eleger Jerônimo Rodrigues para ser o novo governador da Bahia.

Mas, além disso, Lula colocou Rui Costa na Casa Civil por sua comprovada capacidade como gestor e tocador de obras. A Casa Civil, que deverá gerir o novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, tornou-se, desde Dilma Rousseff, uma pasta cuja essência é a realização de obras de infraestrutura e a montagem de um plano logístico que organize a logística brasileira. A gestão é o forte de Rui e essa característica deve ajudar o presidente eleito. Com a equipe já existente na Casa Civil e a ajuda de nomes técnicos que hoje atuam como secretários e devem acompanhar o governador, como Marcus Cavalcanti, Manoel Vitório, André Curvelo e outros, Rui tem condições de realizar uma excelente gestão à frente da Casa Civil.

Vale lembrar que assumir aquela que é um dos mais importantes ministérios do governo, Rui Costa se coloca como uma alternativa à sucessão de Lula, especialmente se consolidar sua competência como gestor e tocados de grandes obras de infraestrutura. Além disso, a Bahia fica mais próxima de realizar as abras fundamentais ao seu desenvolvimento, como a Ferrovia Oeste Leste e a ponte Salvador-Itaparica.

A escolha de Margareth Menezes para o Ministério da Cultura foi outra escolha que demonstra a sensibilidade de Lula na convocação dos seus auxiliares. Margareth pode não ser uma expert em administração pública, mas não é isso que importa na escolha do nome para uma pasta como a da Cultura, o que importa é o caráter emblemático do nome de uma artista que sempre lutou pelo engrandecimento cultural da Bahia e do Brasil e também pelo que ela representa como mulher e mulher negra. Margareth, assim como Gilberto Gil que também tinha pouca experiência administrativa, não precisa ser expert em administração pública, precisa, sim, representar os artistas e ter sensibilidade para as questões culturais e isso ela tem de sobra. Além do mais, poderá escolher gestores culturais do melhor nível para assim montar sua equipe.

O fato é que a Bahia está bem representada no ministério de Lula, com dois quadros que não só contribuirão para a administração do país, mas que também colocarão a Bahia em destaque no novo governo.  (EP- 12//12/2022)

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