O segundo prognóstico para a safra 2023 de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) manteve a previsão de que, na Bahia, deverá haver uma queda de 3,3% nessa produção, frente a 2022.
Ou seja, a safra de grãos no estado deverá ser de 10.988.805 toneladas no próximo ano, frente ao recorde de 11.361.707 toneladas previstas para 2022.
Dentre os grãos, apenas o amendoim 2a safra tem uma discreta previsão de variação positiva na quantidade colhida em 2023 (+10 toneladas, ou +0,4%, chegando a 2.486 toneladas). Todos os demais produtos desse grupo têm prognóstico de recuo, liderados, em termos absolutos, pela soja (-177.186 toneladas ou -2,4%, chegando a uma produção de cerca de 7,1 milhões de toneladas) e, em termos relativos, pelo milho 2ª safra (-19,9% ou -129.220 toneladas, indo a 520.780 toneladas).
Considerando todos os produtos investigados sistematicamente pelo IBGE na Bahia, além dos grãos, o segundo prognóstico manteve a previsão de que, em 2023, haja recuos em 20 das 26 safras, no estado. Já no Brasil como um todo, a produção de grãos em 2023 deverá ser de 293,6 milhões de toneladas, o que representa um novo recorde na série histórica do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), iniciada em 1975. O novo prognóstico prevê aumento de 11,8% em relação à safra de 2022 e está 1,9% acima do primeiro prognóstico, que havia sido de 288,1 milhões de toneladas.