A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia a possibilidade de fixar um prazo de quatro anos para deixar o Bolsa Família fora do teto de gastos na proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição.
Essa alternativa passou a ser consdierada após lideranças do Congresso demonstrarem uma rejeição à ideia de excluir a transferência de renda permanentemente da regra fiscal que limita o crescimento das despesas à inflação.
— A proposta é a excepcionalidade do Auxílio Brasil / Bolsa Família. Mas na mesa está a proposta de fixar prazo até 2026. É um dos pontos para decisão, coordenada pelo nosso vice presidente eleito, Geraldo Alckmin — disse ao GLOBO o senador eleito Wellignton Dias, que coordena a área de Orçamento na transição
Dias também confirmou que o custo da PEC é de R$ 175 bilhões, para a ampliação do benefício para R$ 600 e pagamento adicional de R$ 150 para crianças. A equipe de transição segue ouvindo lideranças da Câmara e Senado para buscar consenso em relação ao texto, que deve ser apresentado ao relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI) na quarta-feira.