Prejuízo quase triplicou, mas os investimentos estrangeiros atingiram 70,66 bilhões de dólares no mesmo período, maior valor em 11 anos.
De acordo com os dados do Banco Central (BC), apesar da perda acentuada, os investimentos externos foram o suficiente para financiar o déficit das contas externas. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (24) pelo BC.
Um dos principais indicadores sobre o setor externo do país — as transações correntes — é formado por uma balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).
Segundo o Banco Central, um dos principais fatores para o aumento no déficit das contas externas na parcial de 2022, está relacionado a uma piora na conta de serviços e de renda.
O BC ainda diz que, para todo este ano, a expectativa é de piora nessas contas. A estimativa é de um déficit de 47 bilhões de dólares e, se confirmado, será o maior prejuízo em 3 anos. Isto, é óbvio, observando um comparativo feito desde o último grande prejuízo que ocorreu em 2019, quando o rombo financeiro chegou a 65 bilhões de dólares.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência_Brasil
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