Mesmo afastados do cargo. Danilton Brito e Marcelo Britto, ex-secretários de governo e saúde respectivamente, receberam salários como se ainda estivessem em atividade.
Afastados das Pastas municipais em Feira de Santana, eles receberam a quantia de R$14.037,76 da Prefeitura, referente aos cargos comissionados. Os salários foram pagos entre os meses de maio e setembro deste ano, mesmo após a serem alvos da operação ‘No Service’ da Polícia Federal (PF) no início de agosto.
Esta informação foi dada pelo vereador Paulão do Caldeirão (PSC) em pronunciamento sobre o assunto na tribuna da Câmara Municipal na última terça-feira (18). Segundo ele, este é mais um absurdo cometido pela gestão municipal. “Isso é um absurdo. Como é que a Polícia Federal manda afastar os secretários para investigação e o prefeito estava pagando os salários deles?”, afirmou Paulão.
O vereador ainda disse que vai provar o ocorrido. “Isso é prevaricação e desfazimento das decisões judiciais, e mostra que o prefeito não aprendeu a lição. Isso é caso de polícia. Amanhã vou mostrar os contracheques aqui. Eles vão precisar devolver o dinheiro recebido já que estavam afastados e não estavam trabalhando. Isso sim é uma rachadinha”, concluiu.
Atualmente os dois ex-secretários estão exonerados dos cargos, De acordo com a PF, a contratação da empresa de Marcelo Britto seria para realizar a consultoria de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, mas ao invés disso, a empresa desviou recursos públicos superiores a R$200 mil em favor do ex-secretário de saúde.
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