A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, e o Hospital Martagão Gesteira assinaram, nesta quinta-feira (13), dois convênios para projetos direcionados a pacientes da unidade hospitalar.
Foram cerca de R$ 395 mil reais de recursos investidos, oriundos das doações do Imposto de Renda feitas pela Uber e pelo Banco do Brasil Consórcios, com recursos alocados no Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA).
“Reafirmo o compromisso da Prefeitura de Salvador com o Martagão, mas sobretudo, com as crianças da nossa cidade. A gestão municipal tem comprometimento com a causa infantil e vamos juntos, de forma integrada com as secretarias envolvidas e as instituições, darmos as mãos em prol do cuidado, assistência e acolhimento aos pacientes. Um dos projetos (do hospital) que me tocou é o ‘Primeira Alimentação’, por entender o quão importante é a garantia da segurança alimentar nos primeiros meses de vida”, destacou a vice-prefeita Ana Paula Matos.
O superintendente geral da Liga Álvaro Bahia (mantenedora do Martagão), Carlos Emanuel Melo, ressaltou a importância da campanha do IR, que ajuda a arrecadar recursos para a instituição. “Muitas pessoas e empresas querem ajudar instituições filantrópicas, mas, às vezes, não sabem como. Há inúmeras possibilidades. Uma delas é justamente por meio da destinação de parte do imposto de renda para financiar projetos sociais como estes que assinamos hoje. Ao longo desses anos, estamos tentando criar uma cultura da doação do IR para ajudar o Martagão e a sociedade está abraçando a causa”, explicou Melo.
A destinação do IR é uma das principais estratégias de captação de recursos do Hospital para colaborar na estruturação de unidades e para cobrir parte do déficit operacional que chega, em alguns meses, a R$700 mil. “As doações incentivadas, através do IR, compõem o FMDCA e são de grande importância para financiar políticas, programas e projetos de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, especialmente daqueles em situação de vulnerabilidade social, que foram aprovados pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA). Os recursos devem ser destinados exclusivamente para execução das políticas públicas sociais para o amparo à criança e ao adolescente e a fiscalização da prestação de contas desses recursos cabe a SPMJ”, frisou a secretária da SPMJ, Fernanda Lordêlo.
Foto: Adam Vidal/Secom