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UNIÃO BRASIL LIBERA CANDIDATOS PARA APOIAR LULA OU BOLSONARO

Redação - 06/10/2022 08:00 - Atualizado 06/10/2022

O União Brasil decidiu liberar os diretórios estaduais para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais deste ano.

A votação será no próximo dia 30. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (5) pelo presidente nacional do União e deputado federal reeleito Luciano Bivar (PE) – que, em 2018, abrigou o então pré-candidato Jair Bolsonaro em seu partido, PSL. Em 2021, PSL e DEM se fundiram para formar o União Brasil.

“Em respeito à democracia partidária, a direção nacional do União Brasil decide liberar seus diretórios e filiados que sigam seus próprios caminhos com responsabilidade no segundo turno das eleições presidenciais e estaduais”, disse Bivar, sem indicar qual sua posição individual. No primeiro turno, o União Brasil lançou como candidata à Presidência a senadora Soraya Thronicke (MS), que terminou na quinta posição com 0,51% dos votos válidos. Em redes sociais, Soraya indicou que deve se manter neutra no segundo turno, ou seja, não declarará apoio a Lula nem a Bolsonaro.

Mais cedo nesta quarta, o governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União), anunciou apoio à reeleição de Bolsonaro. Dois dias antes, tinha dito que aguardaria uma posição do partido para se manifestar. Outros políticos eleitos pelo partido, como o ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (PR), também declararam apoio a Bolsonaro. Nas eleições do último domingo (2), o União Brasil reelegeu Caiado no primeiro turno e levou quatro candidatos a governos estaduais para o segundo turno: Rodrigo Cunha (Alagoas), Wilson Lima (Amazonas), ACM Neto (Bahia) e Coronel Marcos Rocha (Rondônia).

O União também terá 59 cadeiras na Câmara dos Deputados (atualmente, tem 52) e 11 no Senado (hoje, tem oito). Com isso, a legenda – que já estuda nova fusão com o PP – terá a terceira maior bancada de deputados e a quinta maior de senadores. “Eu acho que a gente pode condensar cada vez mais o sistema partidário brasileiro em poucos partidos, é isso que defendo. […] Essa questão da fusão é uma conversa que vem de dois, três anos, que a princípio era o DEM, PSL e o PP”, disse Bivar nesta quarta sobre a possível fusão. “Não é fácil fazer hoje uma federação hoje, é dificílima. Um praticamente extinto e outro em processo de extinção. Então, é natural que eles se aglutinem para ter representação no Congresso Nacional”, disse.

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