A nona estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) manteve, em setembro, pelo quarto mês consecutivo (não muda desde junho), a previsão de uma produção de 11.361.707 toneladas neste ano de 2022.
Isso representa um aumento de 8,2% (ou mais 857.325 toneladas) em relação ao até então recorde de 2021 (10.504.382 toneladas).
Em nível nacional, a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 261,9 milhões de toneladas em 2022. O resultado é um novo recorde para a série histórica, iniciada em 1975, e representa aumento de 3,4% ou 8,7 milhões de toneladas em relação a 2021. Frente à previsão de agosto, houve variação positiva de 0,1% (+ 197,8 mil toneladas).
A partir das informações desta estimativa, a Bahia seguirá, em 2022, com a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,3% do total nacional. Mato Grosso mantém a liderança (30,8%), seguido por Paraná (12,9%) e Goiás (10,3%). As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Na Bahia, foi mantida também a previsão de que, em 2022, 12 das 26 safras de produtos investigadas pelo IBGE sejam maiores do que em 2021. Em relação ao ano passado, o crescimento absoluto esperado na produção de soja (+406,7 mil toneladas) é o maior no estado, seguido pelo milho 1ª safra (+290,8 mil toneladas) e pelo algodão herbáceo (+81,1 mil toneladas). Por outro lado, o tomate (-30,2 mil toneladas ou -14,5%), o cacau (-19,1 mil toneladas ou -13,1%) e as três safras de batata-inglesa (-11 mil cada uma ou -8,5%) lideram as quedas absolutas de produção.