Aliados de Lula defendem que pode ser benéfica a manutenção do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, aliado do presidente Jair Bolsonaro, caso o petista vença a eleição para a presidência no próximo pleito.
No entanto, o que agrada o entorno de Lula é o perfil de atuação do procurador. Quando foi nomeado procurador-geral da República, em 2019, Aras amplificou as críticas à Lava Jato. Passou a tomar providências para coibir o que considera “abusos” dos investigadores de Curitiba. As informações são da colunista do Uol, Carolina Brígido.
Para parte do Ministério Público, as medidas tomadas foram uma forma de reduzir as ferramentas de combate à corrupção, o que gerou indisposição da categoria com o procurador-geral.
O mandato de Aras termina em setembro do ano que vem – ou seja, ele continuará no cargo na parte inicial de um eventual governo Lula. Na mesma entrevista à coluna, Aras disse que não mudará o estilo de trabalho se o petista for eleito. “Sou coerente”, disse.
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