O novo presidente da poderosa Confederação Nacional da Indústria (CNI) será um baiano, o atual presidente da Federação Baiana da Indústria., Ricardo Alban.
O martelo foi batido, após um racha inédito entre as federações estaduais ter sido contornado na semana passada e Ricardo Alban, presidente da Fieb, obtendo apoio para encabeçar uma chapa única. Com isso, Alban se encaminha para assumir em breve a maior entidade empresarial do país.
O mandato do atual presidente Robson Andrade termina em outubro de 2023. A eleição na CNI, para um período de quatro anos, precisa ocorrer entre 180 dias (abril) e 90 dias (julho) antes disso. Ainda parece longe, mas a corrida começou cedo, e os últimos dias foram de articulação bastante intensa entre os interessados.
Tradicionalmente, em vez de disputa aberta, as candidaturas acabam convergindo para um nome de consenso e vitória por aclamação – a fim de evitar traumas. O Nordeste, detentor de nove dos 27 votos, costuma se unir e tem peso decisivo no Conselho de Representantes da CNI (formado por delegados de cada uma das federações). Para se eleger, os candidatos precisam reunir pelo menos 14 apoios.
Desta vez, a costura por uma conciliação foi mais difícil e dois pólos se consolidaram. De um lado o presidente da Fiemt (Mato Grosso), Gustavo de Oliveira, identificado pelos colegas como o favorito do atual presidente Robson Andrade, e de outro Ricardo Alban.
Alban já teria garantido 13 votos e viam o 14º voto, fiel da balança, estaria bem encaminhado. O presidente da poderosa Fiesp, Federação da indústria de São Paulo, teria encaminhado carta a Alban garantindo o voto.
Na presidência da Fieb desde 2014, formado em engenharia mecânica e administração de empresas, Alban é sócio-diretor da Fábrica de Biscoitos Tupy e ocupou cargos no Citibank. Com informações do Valor Econômico.
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