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PRESIDENCIÁVEIS REPUDIAM ASSASSINATO DE PETISTA NO MATO GROSSO

Redação - 09/09/2022 17:40 - Atualizado 09/09/2022

Candidatos à Presidência nas eleições deste ano usaram as redes sociais, nesta sexta-feira, 9, para repudiar o assassinato de um defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A suspeita é de que ele tinha sido morto por um colega apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso ocorreu em Confresa, no interior de Mato Grosso.

O suspeito do assassinato foi identificado como Rafael Silva de Oliveira, 22, e a vítima é Bendito Cardoso dos Santos, de 44 anos. Os dois homens trabalhavam juntos no corte de lenha em uma propriedade e, na noite de 7 de setembro, começaram a discutir sobre política.

No Twitter, Lula apontou que a morte do eleitor é resultado da “intolerância”.

“É com muita tristeza que soube da notícia do assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, na zona Rural de Confresa. O Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país. Meus sentimentos à família e amigos de Benedito”, tuitou.

Ciro Gomes (PDT), por sua vez, se referiu à vítima como sendo “vítima da guerra fratricida”.

“Mais uma vítima da guerra fratricida, semeada por uma polarização irracional e odienta que pode inundar de sangue o nosso solo. Abaixo a violência política. O Brasil quer paz!”, diz a publicação do pedetista.

A candidata Simone Tebet (MDB) condenou o caso, apontando que Bolsonaro precisa clamar por paz e união.

“A incitação ao ódio leva à violência, que faz mais uma vítima. Chega de briga! Chega de divisão! Enquanto eles separam o Brasil, nós vamos uni-lo com amor e coragem”, publicou a presidenciável.

Já Soraya Thronicke (União Brasil) disse que o país está “regredindo de mãos dadas com a barbárie. “Tem gente morrendo no Brasil por causa de adversidade política e partidária”.

“Numa democracia real, divergências políticas são resolvidas com diálogo e respeito. Não é o que temos visto no Brasil, infelizmente. E quando a política é tomada pela violência, significa que caminhamos rumo à barbárie. Lamento o crime brutal ocorrido em Mato Grosso”, postou Felipe D’Avila (Novo).

Até o momento da publicação desta matéria, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não havia se manifestado sobre o assunto. (A Tarde)

Foto: Reprodução

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