A Tribuna Popular da Câmara foi ocupada na tarde desta terça-feira (23), durante a sessão ordinária, por representantes do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps) e dirigentes de entidades ligadas aos agentes comunitários de saúde. A categoria voltou a lotar as galerias do Plenário Cosme de Farias e pediu o cumprimento do piso salarial de dois salários mínimos e a manutenção das vantagens adquiridas.
Na sessão conduzida pelo presidente da Câmara, vereador Geraldo Júnior (MDB), Rodolfo Rodrigues frisou que “a lei tem que ser cumprida e os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias não vão retroceder (quanto aos direitos adquiridos)”.
Paulo Cerqueira e Marizete Pires também pediram o cumprimento do pagamento do piso salarial, já assegurado com a aprovação da PEC 120 pelo Congresso Nacional. “Estamos cobrando o nosso direito”, disse Cerqueira. A colega Marizete falou das dificuldades enfrentadas pelos agentes comunitários de saúde e pediu “mais respeito com a categoria”.
Os vereadores Augusto Vasconcelos (PCdoB), Claudio Tinoco (União), Edvaldo Brito (PSD), Kiki Bispo (União) e Henrique Carballal (PDT) comentaram a Tribuna Popular.
No entendimento de Augusto Vasconcelos, “o tema em debate é matéria vencida e os direitos dos agentes comunitários foram assegurados e aprovados com a queda do veto”.
O colega Claudio Tinoco disse que o governo federal repassa para os cofres da Prefeitura um valor que garante o pagamento de 1.500 agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, garantindo o piso de dois salários mínimos.
Por sua vez, o vereador Kiki Bispo informou que o prefeito Bruno Reis vem buscando entendimento sobre a matéria e fez reunião de quatro horas, na última sexta-feira (19), com representantes da categoria e com a presença do secretário municipal de Gestão, Thiago Dantas.
“Os agentes contam com o meu apoio irrestrito”, afirmou o vereador Edvaldo Brito. Na mesma esteira dos vereadores que falaram em defesa dos agentes, Henrique Carballal frisou que “essa categoria aprendeu a lutar”. Ele acrescentou que “o piso foi assegurado” e a categoria não vai abrir mão dos direitos conquistados.
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