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ESTUDO INDICA QUE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA LEGAL CRESCEU

Redação - 18/08/2022 13:20 - Atualizado 18/08/2022

De acordo com estudo do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o desmatamento na Amazônia Legal atingiu mais um recorde negativo. Nos últimos 12 meses, entre agosto de 2021 e julho de 2022, foram derrubados 10.781 km² de floresta, área equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon apontam que o índice, considerado o maior dos últimos 15 anos, cresceu 3% em relação ao período imediatamente anterior, entre agosto de 2020 e julho de 2021.

Pela segunda vez consecutiva, o desmatamento ultrapassou os 10 mil km². Somadas, as áreas desmatadas nos últimos dois anos atingiram 21.257 km² – perímetro quase equivalente ao estado de Sergipe, que possui 22.050 km². Além disso, pela quarta vez seguida, o índice de desmatamento chegou ao maior patamar desde 2008, quando o Imazon começou o monitoramento.

O acompanhamento é feito no período entre agosto e julho por causa da menor quantidade de nuvens na Amazônia. No entanto, quando se isola os números de 2022, a alta se mostra ainda maior. Entre janeiro e julho, o desmatamento cresceu 7% em relação a 2021 – ou seja, passou de 6.109 km² para 6.528 km², também recorde de derrubada nos últimos 15 anos. Quanto aos números de julho, a área destruída teve um decréscimo de 17% e caiu de 2.095 km² em 2021 para 1.739 km² em 2022. Mesmo assim, o valor foi o segundo maior da série histórica.

Foto: Reprodução/Ibama

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