Mais do que conhecida por todos, a dengue, arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, voltou a crescer em Salvador neste ano. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até a 30ª semana epidemiológica de 2022, que compreende o período entre 2 de janeiro e 30 de julho, 898 casos da doença já foram registrados por aqui. Um aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2021, quando 525 soteropolitanos foram diagnosticados com o problema.
Apesar de não chegar a mil o número de registros na capital baiana, a infectologista Áurea Paste afirma que o dado é preocupante e digno de atenção por parte das autoridades sanitárias.
Médico infectologista do Lacen e da Vigilância Epidemiológica, Antônio Carlos Bandeira pondera que, mesmo que o crescimento seja relevante, a situação pode ser contornada sem alarme. “Isso é extremamente manejável. São números com os quais dá para trabalhar e não causam um impacto grande para o poder municipal. […] Agora, sem dúvida, os dados vêm alertando para que haja um controle maior e não se baixe a guarda, com o município mantendo ações contínuas contra a dengue”, avalia Bandeira.
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