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CAGED: BRASIL GERA CERCA DE 278 MIL NOVOS EMPREGOS EM JUNHO

Redação - 29/07/2022 07:00 - Atualizado 29/07/2022

O Brasil registrou em junho o sexto mês consecutivo com saldo positivo na criação de vagas de empregos formais. Foram gerados 277,9 mil empregos com carteira assinada, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (28) e fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Todos os estados e o Distrito Federal registraram saldo positivo na geração de empregos em junho, tendência também observada nos meses anteriores. Desde 2019, mais de 4,5 milhões de pessoas foram contratadas em vagas formais. Houve registro de novos postos de trabalho com carteira assinada em todos os cinco grupos de atividade econômica: Serviços, Comércio, Indústria, Agropecuária e Construção.

O grande destaque foi o setor de Serviços, representando 44,8% do saldo total, com 124,5 mil novas vagas, principalmente em atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Também com desempenho positivo foi o Comércio, com saldo de 47,1 mil postos de trabalho abertos em junho. O terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor da Indústria, que registrou mais 41,5 mil postos. O destaque vai para a fabricação de álcool, de calçados de couro e confecção de peças de vestuário. Na Agropecuária foram mais de 34,4 mil novas vagas e na Construção, 30,2 mil contratações. A Região Sudeste foi a que mais gerou vagas de trabalho em junho, ficando o estado de São Paulo na liderança. Foram cerca de 80,2 mil novos postos. Na sequência, estão Minas Gerais com mais 31 mil novos empregos formais e Rio de Janeiro com mais 22,9 mil vagas.

Acumulado do ano

No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou um saldo de 1.334.791 de novos empregos formais, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021. Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição , a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,8% entre os meses de março e maio. É a menor taxa do período desde 2015.

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