O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), pontuou a necessidade de desenvolver programas sociais na Bahia que, de fato, proporcionem mudança na vida dos cidadãos e que tirem o estado da triste liderança no número de pessoas abaixo da linha da pobreza. Roma pretende criar, se eleito governador, o Auxílio Bahia nos mesmos moldes do Auxílio Brasil, que representou uma inovação em relação ao antigo Bolsa Família.
“A Bahia tem mais de duas milhões de famílias que estão recebendo o Auxílio Brasil. Isso significa o quê? Que os programas sociais implantados pelo Governo do Estado não estão conseguindo surtir o efeito para melhorar a vida do cidadão baiano”, disse Roma em entrevista à Rádio Excelsior, em Salvador, na manhã desta terça-feira (26). O valor mínimo pago por pessoa passará de R$ 400 para R$ 600 já em agosto.
O ex-ministro da Cidadania destacou que, se eleito governador, não quer meros programas que criem uma rede de proteção ao cidadão, mas, utilizando o modelo do Auxílio Brasil, que ele idealizou quando era o titular da pasta social do Governo Jair Bolsonaro, proporcionem a emancipação da pessoa em relação ao estado e a efetiva melhoria das condições de trabalho e de vida. “Queremos um programa que faça transformação social, que dê oportunidade para o cidadão mudar de vida. Mais importante do que o valor do Auxílio Brasil é a forma como ele é concebido”, disse Roma. Ele recordou que, com o Bolsa Família, se a pessoa tivesse a carteira assinada, perderia o benefício, ao contrário do novo auxílio federal que permanece por dois anos após o cidadão conseguir um trabalho, concedendo mais R$ 200 como estímulo para quem consegue emprego.
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