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GOVERNO INICIA PAGAMENTO DO AUXILIO BRASIL AINDA COM O VALOR DE R$ 408,80

Redação - 19/07/2022 07:00 - Atualizado 19/07/2022

O governo federal, através da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Cidadania começaram a pagar o Auxílio Brasil de julho. A liberação do benefício vai até 29 de julho, conforme o final do NIS (Número de Identificação Social). Recebe nesta segunda quem tem NIS final 1. Na terça, o benefício é liberado para NIS final 2. Segundo a Cidadania, em média, as 18,13 milhões de famílias com direito ao benefício vão receber R$ 408,80. Os R$ 600 devem ser pagos em agosto, em um novo calendário que pode começar a partir de 9. O valor é temporário e vai até dezembro.

Criado em novembro de 2021 para substituir o Bolsa Família, o Auxílio Brasil paga, por mês, R$ 400 a famílias que fazem parte do programa. Neste ano, porém, de agosto a dezembro, haverá a liberação de uma parcela extra de R$ 200, que elevará o valor para R$ 600 de forma temporária. Com isso, de janeiro a julho, o governo libera sete parcelas de R$ 400, somando R$ 2.800 aos atendidos. De agosto a setembro, a parcela será de R$ 600, somando R$ 3.000. Neste mês, o valor médio a ser pago é de R$ 408,80. Isso ocorre porque há famílias que recebem os benefícios extras dentro do programa.

O Auxílio Brasil de julho será pago para 18,13 milhões de famílias que fazem parte do CadÚnico (Cadastro Único). O Nordeste é a região com o maior número de beneficiários. Ao todo quase 8,6 milhões de famílias recebem o auxílio. Depois, aparecem as regiões Sudeste (5,2 milhões), Norte (2,1 milhões), Sul (1,2 milhão) e Centro-Oeste (941 mil). Os pagamentos começaram nesta segunda (18) e vão até a sexta-feira (29). A regra segue igual ao do Bolsa Família: a liberação dos valores ocorre conforme o final do NIS.

Para ter direito ao benefício, as famílias precisam fazer parte do CadÚnico. O cadastro é realizado, inicialmente, pela internet, no aplicativo ou site do CadÚnico, e precisa ser confirmado no Cras (Centro de Referência da Assistência Social) dos municípios. É preciso atender aos critérios de extrema pobreza, com renda de até R$ 105 por pessoa da família (per capita), ou pobreza, com renda entre R$ 105,01 e R$ 210 por pessoa da família (per capita). O auxílio também é pago a quem está em regra de emancipação, que é quando o beneficiário conquista um emprego formal, mas segue com direito de receber o benefício se a renda por pessoa da família for de até R$ 525.

O Cadastro Único paga outros benefícios além do Auxílio Brasil e, por isso, as famílias de baixa renda devem se cadastrar para receber os auxílios. Neste caso, para fazer parte, a família deve ser considerada de baixa renda, com renda mensal de até meio salário mínimo por integrante, o que dá R$ 606 neste ano.

Para fazer o cadastro, é importante ter uma pessoa responsável para responder às perguntas. Essa pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos.

O responsável deve apresentar seu CPF e seu título de eleitor. Também é necessário levar um comprovante de endereço, que pode ser conta de água ou luz.

É preciso apresentar ao menos um dos seguintes documentos:

-Certidão de nascimento

-Certidão de casamento CPF

-Carteira de identidade (RG)

-Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (Rani)

-Carteira de trabalho

-Título de eleitor

Todos que fazem parte do Auxílio Brasil terão direito a um novo cartão com a função débito. No entanto, a distribuição que começou em junho priorizará 6,6 milhões de famílias, das quais cerca de 3,2 milhões já estão recebendo o cartão em casa, pelos Correios. São famílias que recebiam por meio de poupança social digital da Caixa. Quando o usuário recebe o cartão, a senha para uso pode ser cadastrada em unidades lotéricas, agências da Caixa e pelo aplicativo Caixa Tem.

Segundo o governo, o novo cartão é utilizado para receber o benefício nas agências da Caixa Econômica Federal e nas casas lotéricas, além dos correspondentes bancários. Com ele, será possível fazer compras no débito em diversos estabelecimentos, como mercados, farmácias, lojas, postos de gasolina e demais estabelecimentos que aceitam cartões na função débito. Além disso, como o cartão contém chip, o risco de clonagem é menor.

Foto: divulgação

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