A chegada da estação mais fria do ano traz consigo um bom momento para cuidar da saúde vascular. O inverno é convidativo ao tratamento de vasinhos e varizes, já que após procedimentos cirúrgicos e/ou minimamente invasivos os pacientes devem evitar a exposição solar, então nesta estação há maior segurança para as intervenções.
Muitas pessoas sofrem com incômodos causados pelas varizes dos membros inferiores, que segundo a angiologista e cirurgiã vascular Dra. Giulianna Chiacchio, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, são manifestações da insuficiência venosa crônica, que tem evolução progressiva e deve ser cuidadosamente acompanhada por um especialista.
Na Bahia, entre os meses de junho e agosto as temperaturas estão mais amenas e com isso, além de seguro, torna-se mais confortável a realização de tratamentos, já que muitos demandam o uso de meias de compressão, incômodas em estações mais quentes. “Nessa época do ano chove mais e as temperaturas baixam um pouco. Ainda que não tenhamos um inverso severo, as respostas aos tratamentos costumam ser melhores sobretudo pela adesão dos pacientes, reduzindo chances de manchas hipercrômicas”.
No verão a exposição ao sol pode ser muito incômoda para que tem problemas vasculares. Além das questões estéticas, a estação favorece o inchaço e sensação de peso nas pernas. “Por esse motivo, quem deseja estar com pernas saudáveis e bonitas, livre de doenças e alterações na estação mais quente do ano, deve investir agora em tratamentos especializados”, afirma a cirurgiã vascular.
Entre as principais causas das varizes está o fator genético, mas não se descartam outros motivos, como hábitos de vida e alterações hormonais. A diferença entre os vasinhos e as varizes está no diâmetro (os vasinhos são mais fininhos) e na profundidade nas camadas da pele (as varizes em geral são mais profundas).
O diagnóstico e tratamento dependem da avaliação médica, exames físico e de imagem. Para tratá-los, as técnicas variam e são indicadas de forma individualizada. Cada caso exige estudo e planejamento, em busca da melhor resposta e tratamento médico. “Atualmente temos técnicas realizadas em consultório, a exemplo do laser, crioescleroterapia e escleroterapia com espuma densa, além do procedimento cirúrgico, realizado em hospital, quando indicado”, afirma Dra. Giulianna Chiacchio.
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