Quem acompanhou a escalada anterior do bitcoin não poderia imaginar que essa e outras criptomoedas, apesar de muito voláteis, voltariam a patamares tão baixos, em torno de US$ 20 mil. A reputação, conquistada nos últimos cinco anos, atraiu a carteira de grandes fundos e criou ideia de que essa classe se ativos funcionaria até de proteção contra a inflação.
Viu isso? Com preço do Bitcoin perto da mínima em quase um ano, mineradoras vendem US$ 6,5 bi em em moedas para cobrir custos. No entanto, desde o pico em novembro do ano passado, a cotação do bitcoin já despencou 70%, num movimento similar ao de outras moedas digitais. Analistas veem espaço para uma queda maior e uma recuperação mais lenta do que em outras crises desse mercado.
Quem detém criptoativos se prepara para um longo inverno. Muitos experimentam sua primeira crise no setor, já que o alcance e a popularidade de bitcoin, ethereum e similares só ganhou tração recentemente. Alguns investidores vendem para minimizar perdas, enquanto outros seguram firme e até compram na baixa, mirando o longo prazo.