Por: João Paulo Almeida
Bahia Econômica – As primeiras pesquisas apontam uma vantagem para a reeleição do senador Otto Alencar (PSD) Como o senhor pretende virar esse jogo?
Caca Leão – Pesquisa é um recorte de momento. Não estou preocupado com pesquisa neste momento. Meu foco tem sido rodar os quatro cantos da Bahia, ao lado de ACM Neto e, por onde temos passado, temos recebido muita demonstração de confiança na nossa mensagem, mensagem de esperança, de mudança, renovação, de que a Bahia pode mais. Temos ouvido as demandas do povo e levado a esperança de que vamos trabalhar muito, com toda experiência que temos – Neto por ter sido, por oito vezes, escolhido o melhor prefeito do Brasil, por todas as transformações que fez na capital baiana. E eu, pela vasta experiência que tenho no parlamento, com três mandatos de deputado, por ser um dos parlamentares que mais trouxe recursos para a Bahia, sobretudo nas áreas de saúde e educação. Então, este é meu foco nesta pré-campanha: mostrar que sou um político jovem, mas com experiência e muito trabalho, muitas entregas no meu estado, que trago um pensamento de renovação, de mudança e de amor pela Bahia e pelos baianos e baianas. Que vai lutar, ao lado de Neto, para o estado ter mais segurança pública, melhorar os índices de educação e acabar com a fila da morte na área da saúde, que é essa tal Regulação.
Bahia Econômica – Na sua opinião qual será o fator político determinante para a não nacionalização da campanha para o governo do estado e por consequência a eleição do candidato ACM Neto ( UB) ?
Caca Leão – O foco de ACM Neto é a disputa ao governo da Bahia e o meu, a disputa ao Senado. Nossos adversários, os quais temos tratado com respeito, são os pré-candidatos a estes cargos. Até porque, em 1º de janeiro de 2023, quem vai governar o estado é o governador eleito pelo povo da Bahia. Então, Neto está certo em focar nisto. Independente de quem for o presidente, o trabalho pela Bahia precisa ocorrer. Neto já provou que conseguiu governar Salvador mesmo o Brasil tendo presidentes de partidos diferentes, assim como eu trouxe recursos para a Bahia passando por três presidentes distintos e nenhum deles do meu partido.
Bahia Econômica – Como você avalia a manutenção de alguns prefeitos do PP na base de Rui Costa, mesmo depois do partido oficializar apoio a Neto?
Caca Leão – Alguns prefeitos estão vivendo o tempo deles, muitos já vieram e outros virão já já. É questão de tempo. A onda de apoio à nossa chapa cresce a cada dia e continuará crescendo até a campanha.
Bahia Econômica – Quando o senhor foi anunciado por Neto como candidato ao senado a oposição afirmou que o ex-prefeito tinha incluído um bolsonarista na chapa. Devido a sua proximidade com o presidente. O senhor é um aliado de Bolsonaro na Bahia?
Caca Leão – Eu já afirmei diversas vezes, desde que assumi a pré-candidatura ao Senado, em entrevistas a diversos veículos de imprensa, que sou pré-candidato independente, não tenho pré-candidato à presidência, apenas ao Governo da Bahia, que é meu companheiro de chapa, ACM Neto. Neste período dos meus dois mandatos como deputado federal, quando destinei mais de R$ 492 milhões de recursos para a Bahia, nas áreas de saúde, educação, entre outras, trabalhei com a presidente Dilma, com o presidente Michel Temer e com o presidente Bolsonaro. Então, não sou pré-candidato de presidente A ou B, sou pré-candidato do povo da Bahia. E, se Deus e o povo da Bahia desejarem, pretendo ser o senador que vai trabalhar muito pelos baianos e baianas, que vai parar aquela casa legislativa em defesa dos interesses do nosso estado, assim como fazia o saudoso ex-senador Antônio Carlos Magalhães.
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