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ENQUANTO LULA E BOLSONARO DEFINEM PALANQUES ESTADOS A FORA, TERCEIRA VIA SEGUE SEM NOME DEFINIDO E ELEIÇÃO CONTINUA POLARIZADA

Redação - 19/06/2022 08:35 - Atualizado 19/06/2022

A um mês do início do prazo para a realização das convenções partidárias, O PT de Lula e o PL de Bolsonaro continuam criando nomes para disputas nos estados brasileiros. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisará resolver pendências em 12 unidades da federação. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) avançou na formação da sua rede de apoio, mas terá que lidar com postura mais comedida de seus candidatos no Nordeste. Até o momento Lula tem palanque em 15 estados e Bolsonaro em 23.

Do outro lado da chave a terceira via não se encontra. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) enfrentam problemas nas coligações até em seus próprios estados, além de verem correligionários serem tragados pela polarização entre Lula e Bolsonaro. As convenções devem ser realizadas de 20 de julho a 5 de agosto.

Tebet vive uma situação parecida. Ela busca encontrar palanques em 15 estados. Em 12, o cenário está definido. Mas há casos como o do senador Eduardo Braga, no Amazonas, que pode também abrir espaço para Lula. Em Alagoas, o governador Paulo Dantas (MDB), aliado do senador Renan Calheiros, estará com o petista.

Por causa da aliança para apoiar Tebet, MDB e PSDB tentam se acertar também nas disputas estaduais. O principal entrave ainda é o Rio Grande do Sul, onde os emedebistas resistem a abrir mão da pré-candidatura do deputado estadual Gabriel Souza — pela costura desejada pelos tucanos, ele seria vice de Eduardo Leite. No estado de Tebet, o Mato Grosso do Sul, os emedebistas não quiseram compor com o pré-candidato do PSDB, Eduardo Riedel, e mantiveram o nome do ex-governador André Puccinelli. Riedel já afirmou que apoia Bolsonaro. Ele deve ter como candidata ao Senado a ex-ministra Tereza Cristina (União Brasil), caso ela não seja escalada para vice de Bolsonaro. O marido de Tebet, Eduardo Rocha (MDB), segue como secretário do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), padrinho de Riedel.

Foto: divulgação

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