Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano mostrou a terceira queda consecutiva frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais (-0,2%). O resultado da Bahia ficou abaixo do nacional (0,7%) e acompanhou os recuos verificados em 9 das 27 unidades da Federação. Frente ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo ampliado na Bahia também registraram queda em abril (-5,8%), após terem apresentado resultado positivo em março (6,3%).
O desempenho do estado foi o segundo pior do país no comparativo com o mesmo mês do ano passado, à frente apenas de Pernambuco (-10,2%). No Brasil como um todo, o índice ficou em 1,5%, com 20 estados apresentando resultados positivos. O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No confronto com abril de 2021, ambas as atividades viram suas vendas voltarem a cair após resultados positivos em março.
As vendas de veículos recuaram 9,8%, e as de material de construção caíram 0,8%. No mês anterior, os segmentos haviam apresentado crescimentos de 6,7% e 9,6%, respectivamente. Apesar dos resultados negativos em abril, o varejo ampliado baiano ainda sustenta altas nas vendas tanto no acumulado nos primeiros quatro meses de 2022 (0,1%) quanto nos 12 meses encerrados em abril (4,5%). No Brasil como um todo, esses resultados são de 1,4% e 2,2%, respectivamente.
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